A primeira frase que ouvi da gastropediatra que atendeu o Rodrigo foi: "bebês com refluxo são bebês de colo".
Essa é uma sábia frase para quem tem um bebê em casa com refluxo, pois a posição elevada faz com que eles se sintam melhor, pois anatomicamente favorece a descida do alimento e o não retorno do mesmo.
Sem dúvida as medidas posturais auxiliam muito. Para o bebê dormir deve-se elevar a cabeceira do berço em um ângulo entre 30 e 45 graus. Aqui em casa meu marido adaptou uns calços de madeira que ele mesmo fez para permitir esta angulação. O travesseiro antirefluxo também pode ser usado com a mesma finalidade.
O problema nos dois casos é que geralmente o bebê escorrega, daí o ideal é criar uma barreira por debaixo do lençol utilizando toalhas que fiquem posicionadas no meio das perninhas a fim de que ele não ultrapasse.
Pesquisando na internet, achei um colchão muito interessante que utiliza justamente esta ideia. Quem tiver condições de comprar, acredito que valha a pena, porém ressalto que deveria ter um jeito de prender a criança ao colchão. Acho perigoso o bebê ficar solto desse jeito.
No caso do Rodrigo, fizemos uma adaptação usando a ideia deste modelo,
elevando a cabeceira do berço e utilizando toalhas por debaixo do
lençol para freá-lo. Foi preciso utilizar também rolinhos para proteger as laterais.
Outra coisa muito importante é a posição de dormir: o ideal é colocar o bebê de barriga para cima para evitar a morte súbita. Isso vale para bebês com ou sem refluxo.
Vale a pena dar uma lida neste artigo: http://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/saiba-mais-136?id=1534/
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