A Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é um dos tipos mais comuns de alergia alimentar.
Os sintomas geralmente
iniciam entre 0 e 3 anos de idade, sendo que 1 em cada 20 lactentes tem alergia
ao leite de vaca.
As possíveis causas associadas à APLV são:
2- a exposição precoce às proteínas do leite-pois ao nascer, o intestino e o sistema imunológico do bebê ainda são imaturos, sendo difícil digerir as proteínas, absorvendo-as inteiras e/ou confundindo a proteína com algo nocivo ao organismo.
Outras hipóteses são a menor exposição das pessoas à infecções devido aos hábitos de limpeza, vacinas e antibióticos, o que acarretaria modificações no sistema de defesa e o aumento do surgimento de alergias; e o consumo de alimentos com proteínas diferentes às comumente consumidas por determinada população (ocasionado pela transgenia e globalização).
A melhor forma de prevenir o aparecimento desta alergia é o aleitamento materno exclusivo e evitar a exposição da criança ao leite de vaca ou à fórmulas infantis.
Os sintomas da APLV são variados, podendo ser cutâneos, gastrointestinais, respiratórios, e até mesmo anafiláticos.
Uma vez diagnosticada a APLV, deve-se retirar toda proteína do leite da alimentação, o que inclui leite e derivados, bem como realizar uma checagem rigorosa de rótulos dos produtos industrializados e ligar para o SAC das empresas para averiguação, pois a maioria destes produtos contém leite em sua composição e não existe a correta rotulagem.
Corantes podem conter leite, como no caso do corante caramelo contido no molho shoyo, no refrigerante e na essência de baunilha de uso culinário. Temperos prontos geralmente contêm soro de leite. Embutidos como linguiças, salames e salsichas também.
A campanha #poenorotulo defende que os rótulos devem trazer informações claras ao consumidor sobre quais ingredientes estão presentes nos produtos, afim de garantir a segurança do público alérgico. Mais informações sobre a campanha em http://poenorotulo.com.br/
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